
Acredito que sou apenas eu, explosão de conflito, expiação de um tormento incompreendido, concebido na intrincada trama da confusão, perturbada por não saber quem sou... Não acredito que o amanhã trará a sublime intensidade do inesperado, a agradável surpresa da miragem de um ser feliz, a conquista da realização... Acredito que na tristeza do olhar nego o sorriso, que num destroçado pensar contradigo a palavra proferida, renego o significado que tanto quero demonstrar... Desacreditar... Causa ou consequência da escolha? Descanso ou fuga à solidão? Medo ou fraqueza diluídos no turbilhão do conflito? Acreditar ou não acreditar que, afinal, no amanhã o imprevisto poderá ser personagem da minha tão estilhaçada história? Desacreditar... mérito conquistado pela atitude.
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